sábado, 2 de janeiro de 2016

Epifania do Senhor

Evangelho - Mt 2,1-12

Viemos do Oriente adorar o Rei.

 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 2,1-12


1 Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia,
no tempo do rei Herodes,
eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém,
2 perguntando:
'Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer?
Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.'
3 Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado
assim como toda a cidade de Jerusalém.
4 Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei,
perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer.
5 Eles responderam: 'Em Belém, na Judéia,
pois assim foi escrito pelo profeta:
6 E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum
és a menor entre as principais cidades de Judá,
porque de ti sairá um chefe
que vai ser o pastor de Israel, o meu povo.'
7 Então Herodes chamou em segredo os magos
e procurou saber deles cuidadosamente
quando a estrela tinha aparecido.
8 Depois os enviou a Belém, dizendo: 'Ide e procurai
obter informações exatas sobre o menino.
E, quando o encontrardes, avisai-me,
para que também eu vá adorá-lo.'
9 Depois que ouviram o rei, eles partiram.
E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante
deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino.
10 Ao verem de novo a estrela,
os magos sentiram uma alegria muito grande.
11 Quando entraram na casa,
viram o menino com Maria, sua mãe.
Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram.
Depois abriram seus cofres
e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.
12 Avisados em sonho para não voltarem a Herodes,
retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.
Palavra da Salvação






Epifania"  quer dizer « manifestação », « aparição ».
A glória de Deus manifesta-se num menino que é o Verbo encarnado. É uma solenidade!

Se estivéssemos planejando ir visitar alguém em outra cidade hoje em dia, poderíamos primeiro perguntar a alguém como chegar lá.
 Eles podem nos dar algumas indicações gerais e sugerir os melhores caminhos a tomar.
 Outra coisa que podemos fazer é olhar para um mapa.
 O mapa vai nos mostrar exatamente como chegar onde queremos ir.
 Se seguirmos as instruções que recebemos e usar o mapa para nos guiar,  certamente encontraremos o caminho.
Sabemos que os sábios não tinham um mapa para orientá-los a Belém,
 mas eles tinham algo ainda melhor - eles tinham uma estrela para guiá-los. Assim, os sábios seguiram informações que os padres tinham dado a Herodes e a estrela que Deus tinha dado para orientá-los e os levou direto a Jesus.
E nós nos dias atuais, o que temos feito? 
 Não há nenhum mapa para nos ajudar a encontrar Jesus e não há nenhuma estrela para seguir, mas nós temos a Bíblia. 
Podemos encontrar o caminho para Jesus,
 lendo a Santa Palavra de Deus! A Bíblia é o mapa e a estrela que vai levar a Jesus. 






.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Festa Maria mãe de Deus




No dia 1° de janeiro, a Igreja celebra a Solenidade de Maria Mãe de Deus. Em todas as celebrações, sobe a súplica confiante do Povo de Deus: ´”Ó Deus, que pela virgindade fecunda de Maria destes à humanidade a salvação eterna, dai-nos contar sempre com a sua intercessão, pois ela nos trouxe o autor da vida”. Virgindade e Fecundidade! Duas realidades que atraem as pessoas. Tê-las simultaneamente é presente do Céu, obra do Espírito Santo. É o mistério do Natal no qual estamos mergulhados, desejosos de que muitas outras pessoas sejam contagiadas com a alegria que se respira na Igreja.
Maria, verdadeira Mãe de Deus

Para que uma mulher possa dizer-se verdadeiramente mãe, é necessário que subministre à sua prole, por via de geração, uma natureza semelhante (ou seja, consubstancial) à sua.
Suposta esta óbvia noção da maternidade, não é tão difícil compreender-se de que modo a Virgem Santíssima possa ser chamada verdadeira Mãe de Cristo, tendo Ela subministrado a Cristo, por via de geração, uma natureza semelhante à sua, ou seja, a natureza humana.A dificuldade surge, porém, quando se procura compreender de que modo a Virgem Santíssima pode ser chamada verdadeira Mãe de Deus, pois não se vê bem, à primeira vista, de que modo Deus possa ser aqui gerado. Não obstante isso, se se observar atentamente, as duas fórmulas: Mãe de Cristo e Mãe de Deus, se equivalem, pois significam a mesma realidade e são, por isso, perfeitamente sinônimas. Nossa Senhora, com efeito, não é denominada Mãe de Deus no sentido de que houvesse gerado a Divindade (ou seja, a natureza divina do Verbo) e sim no sentido de que gerou, segundo a humanidade, a divina pessoa do verbo.
O sujeito da geração e da filiação não é a natureza, mas a pessoa. Ora, a divina pessoa do Verbo foi unida à natureza humana, subministrada pela Virgem Santíssima, desde o primeiro instante da concepção; de modo que a natureza humana de Cristo não esteve jamais terminada, nem mesmo por um instante, pela personalidade humana, mas sempre subsistiu, desde o primeiro momento de sua existência, na pessoa divina do Verbo. Este e não outro é o verdadeiro conceito da maternidade divina, tal como foi definida pelo Concílio de Éfeso, em 431.Em suma, “Maria concebeu realmente e deu à luz segundo a carne à pessoa divina de Cristo (única pessoa que há nEle), e, por conseguinte, é e deve ser chamada com toda propriedade Mãe de Deus.Não importa que Maria não haja concebido a natureza divina enquanto tal (tampouco as outras mães concebem a alma de seus filhos), já que essa natureza divina subsiste no Verbo eternamente e é, por conseguinte, anterior à existência de Maria. Ela, porém, concebeu uma pessoa – como todas as demais mães -, e como essa pessoa, Jesus, não era humana, mas divina, segue-se logicamente que Maria concebeu segundo a carne a pessoa divina de Cristo, e é, portanto, real e verdadeiramente Mãe de Deus.